Muita gente se surpreende quando digo que evito o molho shoyu — inclusive as versões “light”.
A verdade é que, na maioria das marcas, esse produto industrializado não oferece absolutamente nada de bom para a saúde.
O que tem no molho shoyu tradicional?
Os ingredientes variam um pouco entre as marcas, mas geralmente incluem:
- Soja transgênica
- Açúcar ou xarope de glicose
- Altíssimo teor de sal
- Corante caramelo IV (o mesmo de refrigerantes à base de cola — com potencial cancerígeno)
- Aromatizantes artificiais
- Realçadores de sabor como o glutamato monossódico (que pode afetar o fígado, viciar o paladar, interferir no sistema nervoso e também está associado a efeitos tóxicos)
- Conservantes como o sorbato de potássio
“Mas e o light?”
As versões light apenas reduzem o teor de sódio — o que, sinceramente, é o menor dos problemas diante da carga de aditivos químicos.
Um dado importante:
O Japão é um dos países com maior prevalência de câncer gástrico no mundo, com cerca de 780 casos por 100.000 habitantes.
Ainda que múltiplos fatores estejam envolvidos, o uso frequente de produtos fermentados artificiais e ricos em aditivos, como o shoyu industrializado, levanta preocupação.
Dica da nutri:
Se você gosta do sabor umami típico do shoyu, substitua por alternativas mais limpas, como:
- Shoyu de coco (feito a partir da seiva do coqueiro e fermentado naturalmente)
- Molhos à base de tamari orgânico e sem aditivos
- Preparações caseiras com missô ou pasta de ameixa umeboshi, que também trazem sabor intenso e benefícios à microbiota intestinal
