Você sabia que 40% dos brasileiros acima dos 60 anos usam cinco ou mais medicamentos por dia?
O número de pessoas em polifarmácia — quando se utiliza muitos medicamentos simultaneamente — vem crescendo. Embora seja mais comum entre os idosos, também atinge adultos mais jovens.
Um para dormir, outro para acordar, um para a pressão, outro para o estômago… soa familiar?
Não sou contra medicamentos, mas sim contra o uso indiscriminado e descoordenado.
Sim, a medicina evoluiu e temos tratamentos valiosos. Mas é preciso lembrar: remédios aliviam sintomas e controlam crises — eles não tratam a causa do problema.
O uso prolongado, sem acompanhamento adequado, pode gerar efeitos colaterais, dependência e até piora do quadro clínico. E o mais preocupante: muitos pacientes tomam vários medicamentos prescritos por diferentes médicos, sem que haja uma avaliação integrada.
Isso pode levar a:
- Interações medicamentosas perigosas
- Aumento de efeitos colaterais
- Falta de melhora real na qualidade de vida
Ou seja: mais medicamentos, menos saúde.
A base de qualquer tratamento precisa ser a mudança de estilo de vida.
Sono, alimentação, atividade física, gestão do estresse e suporte emocional são pilares que fazem diferença real na sua saúde — e podem até reduzir ou eliminar a necessidade de muitos remédios.
Se você (ou alguém da sua família) vive nessa situação, é hora de reavaliar com um olhar mais integrativo. O cuidado com o corpo não pode ser fragmentado.
