Não, não morremos. Mas somos uma população em que quase 60% das pessoas estão com sobrepeso ou obesidade.
Não, não morremos. Mas somos uma população em que quase 25% das pessoas sofrem de hipertensão.
Não, não morremos. Mas somos uma população de mais de 15 milhões de diabéticos (6º país em incidência no mundo).
Não, não morremos. Mas somos uma população em que cerca de 25% das pessoas estão com algum grau de esteatose hepática.
Não, não morremos. Mas somos uma população em que mais de 30% das pessoas apresentam quadros alérgicos, dermatites ou portam doenças autoimunes.
Não, não morremos. Mas somos uma população que está entre as 10 maiores consumidoras de medicamentos no mundo.
Quem sabe se continuarmos tentando só mais um pouquinho, não é?
Agora reflitam. Queremos criar sobreviventes ou crianças realmente saudáveis e longevas, que tenham uma relação positiva com a comida?
Extremismo ou cuidado?
Quando faço posts ou oriento pais em consultório, ainda escuto/leio esse tipo de justificativa.
Tento não julgar, mas sim orientar.
A ciência e as estatísticas estão aí para mostrar que temos sim muito a melhorar nos nossos hábitos alimentares.
E os bons hábitos são sim construídos desde a infância. Uma alimentação rica e diversa desde a introdução alimentar pode definir paladar e saúde metabólica dessa criança por TODA A SUA VIDA.
Faz sentido pra você?
Bjos da nutri Van Santiago 🦋