Poucas mulheres sabem que, ao tratar o hipotireoidismo antes de engravidar, é possível otimizar os níveis hormonais, melhorar a fertilidade e reduzir os riscos de complicações durante a gestação.
Esse tratamento vai muito além do uso de medicamentos. Em muitos casos, o mais importante é promover ajustes no estilo de vida, garantindo um organismo bem nutrido e com menor carga inflamatória — condições essenciais para o bom funcionamento da tireoide.
Hipotireoidismo não tratado: quais os impactos?
O hipotireoidismo não controlado pode afetar tanto as chances de engravidar quanto a evolução saudável da gestação e o desenvolvimento do bebê.
1. Fertilidade
A produção inadequada de hormônios tireoidianos pode:
- Alterar o ciclo menstrual;
- Reduzir a qualidade dos óvulos;
- Prejudicar a ovulação.
Isso pode dificultar significativamente a concepção.
2. Gestação
Durante a gravidez, a disfunção tireoidiana pode estar associada a:
- Maior risco de abortos espontâneos;
- Sangramentos e complicações na placenta;
- Hipertensão gestacional;
- Parto prematuro.
3. Saúde do bebê
No bebê, a falta de hormônios tireoidianos pode impactar:
- O desenvolvimento neurológico e cognitivo;
- A maturação cerebral;
- O surgimento de bócio congênito (aumento da tireoide).
Acompanhamento é fundamental
Se você tem hipotireoidismo e está tentando engravidar ou já está gestante, o acompanhamento com endocrinologista e nutricionista é essencial.
O cuidado nutricional auxilia na:
- Otimização hormonal;
- Correção de deficiências nutricionais;
- Redução de inflamações;
- Promoção da saúde materna e fetal.
