Uma das frases que mais repito aos meus pacientes é:
“Não normalize não estar 100% bem.”
Mas o que isso realmente significa?
Estar saudável vai muito além de ter exames normais
Quando pergunto a um paciente se ele acredita estar saudável, a resposta quase sempre é “sim”.
Afinal, ele não tem nenhuma doença diagnosticada e os exames laboratoriais mais recentes estão “dentro dos padrões”.
Porém, quando aprofundamos a conversa e faço perguntas mais específicas, muitos se dão conta de que estão convivendo com sintomas frequentes que não deveriam ser considerados normais.
Sinais sutis que indicam desequilíbrio
Veja alguns exemplos comuns:
- Dores de cabeça frequentes, 3 ou 4 vezes por semana
- Sensação de estufamento, azia ou gases após as refeições
- Cansaço excessivo após atividades simples do dia a dia
- Quedas frequentes de imunidade, com gripes e infecções recorrentes
- Dificuldade de concentração, memória fraca e lentidão no raciocínio
- Alterações no sono, no humor ou na disposição diária
Esses sintomas são muitas vezes minimizados com o uso de medicamentos pontuais, cafeína em excesso ou simplesmente ignorados — mas continuam impactando a qualidade de vida.
Você está vivendo ou apenas funcionando?
Adaptar-se a um estado de alerta constante ou a sintomas desconfortáveis pode parecer “parte da vida adulta”, mas não deveria ser.
Estar saudável não é apenas a ausência de doenças. É ter vitalidade, bem-estar, clareza mental, bom humor, imunidade equilibrada e um corpo que funcione de forma eficiente.
Hora de refletir
Quantos desses sintomas você tem normalizado?
Quantos deles já fazem parte da sua rotina a ponto de você nem notar mais?
Não aceite viver em um estado constante de “mais ou menos”.
Busque entender os sinais do seu corpo. Com orientação adequada, é possível identificar causas, corrigir desequilíbrios e resgatar sua melhor versão.
