Se você passou dos 40 ou 45 anos e está preocupada com o aumento do colesterol, é essencial entender como esse processo ocorre, quais são os reais riscos e como minimizá-los antes de considerar o uso de medicamentos.
O Papel do Estrogênio na Regulação do Colesterol
Com a chegada da menopausa, há uma queda na produção de estrogênio, hormônio que desempenha um papel importante na regulação do colesterol. Como resultado, é comum observar um aumento nos níveis desse marcador.
No entanto, ao contrário do que se acredita, o Colesterol Total não é um bom indicador de risco cardiovascular e nem todo LDL é prejudicial.
Nem Todo LDL é Ruim
A avaliação do colesterol vai além do simples valor numérico. O problema está em um tipo específico de LDL: partículas pequenas e densas, que, quando oxidadas, formam placas de ateroma capazes de obstruir artérias.
E por que essa oxidação ocorre? Porque o organismo está inflamado!
O Papel da Inflamação na Saúde Cardiovascular
A inflamação crônica favorece a oxidação do LDL e aumenta os riscos de doenças cardiovasculares. Por isso, um estilo de vida saudável e uma alimentação anti-inflamatória são fundamentais para modular essa inflamação e prevenir complicações como infartos e AVCs.
Antes de Recorrer a Medicamentos, Considere Outras Estratégias
Se os seus níveis de colesterol estão elevados, antes de simplesmente iniciar o uso de estatinas, considere buscar acompanhamento nutricional para:
- Avaliar seus exames de forma detalhada, indo além do Colesterol Total e LDL.
- Fazer ajustes na alimentação e no estilo de vida, priorizando hábitos que reduzam inflamação e melhorem o perfil lipídico.
- Receber orientação sobre suplementação individualizada, com foco nas suas necessidades específicas nessa fase da vida.
O colesterol é apenas uma peça do quebra-cabeça da saúde cardiovascular. Ao adotar estratégias personalizadas e baseadas em ciência, é possível equilibrar os marcadores sem depender exclusivamente de medicamentos!
